11 dicas infalíveis sobre troca de óleo

Sexta-feira, 19/11/2021

A troca do óleo do motor do carro é um assunto emblemático e que gera muitas dúvidas. No texto abaixo preparamos 11 dicas infalíveis para você virar "mestre" no assunto.

Antes de começarmos, uma breve introdução. É imprescindível que você entenda a importância do óleo do motor e por quê é tão importante que a manutenção do mesmo seja feita em dia e com todos os cuidados.

O óleo do motor do carro tem três funções: lubrificar, evitar o superaquecimento e limpar o motor. A mais óbvia, a lubrificação, é extremamente importante pois permite que o motor funcione com mais fluidez, mitigando o atrito entre as peças metálicas enquanto este funciona. Um motor lubrificado corretamente tem a vida útil muito maior. Ao mesmo tempo que evita o atrito evita também o superaquecimento. O superaquecimento pode fundir (derreter) o motor, criando a necessidade de trocá-lo, o que é uma manutenção caríssima. Por fim, o óleo (juntamente com o filtro de óleo) mantém o motor limpo, livre de partículas metálicas que são geradas pela fricção dos metais.

Dicas para troca de óleo do motor | ABC Pneus | Rio de Janeiro

O parágrafo acima está bem resumido mas deixa bem claro que, a manutenção ideal evita problemas e manutenções caríssimas no motor do seu carro. Portanto, deve ser alvo de atenção constante. Já verificou o óleo do seu carro nos últimos 15 dias? Vamos às dicas.

1 - Agradeça ao frentista, mas diga "não"

Quando você vai abastecer o carro e o frentista pergunta se você quer conferir o nível do óleo, diga "não", pois não é o método mais confiável. Quando você liga o carro, o óleo é jogado no motor para exercer sua função (como descrevemos acima). Nesse movimento, o cárter, onde o óleo fica armazenado, terá um volume menor de fluido e assim o medidor poderá acusar que é necessário completar o nível. Se você completar, poderá causar um vazamento posterior porquê após algum tempo em repouso, o óleo volta para o cárter e este não consegue suportar quantidade de óleo acima de sua capacidade.

O ideal é você checar o nível do lubrificante com o motor a frio e em local plano. Abra o capô, puxe a vareta do óleo, limpe-a de preferência com um papel absorvente (nunca com estopa ou outro material que deixe resíduos), insira a vareta novamente e aí sim, ao retirá-la, você poderar aferir o nível do óleo.

2 - Por falar em nível do óleo...

Não rode com o lubrificante acima ou abaixo do nível - evite ao máximo essa prática. O fluido em nível mínimo compromete a lubrificação e aumenta o atrito dos componentes metálicos do motor. Isso gera perda de potência imediata, superaquecimento e dependendo do caso, pode até mesmo fundir o motor.

E rodar com o nível acima do máximo, gera vazamentos. Além de estar jogando óleo fora, estará sujando partes do seu sistema que nada tem a ver com lubrificação. Dependendo do caso pode até gerar cheiro de óleo queimado dando margem para achar que o carro pode ter algum defeito grave. Respeite o nível sempre!

3 - Troque o filtro do óleo sempre!

Muita gente tem o péssimo hábito de trocar o filtro do óleo a cada duas trocas de óleo. O que acontece é que o filtro conserva em seu interior um volume residual do óleo antigo, já oxidado, sujo, cheio de partículas. Esse volume, em contato com o óleo novo, acelera a contaminação do mesmo, acelerando seu processo de envelhecimento e diminuindo sua capacidade de lubrificação.

Assim, eficiência do óleo diminui e também diminui a vida útil do motor, acelerando a necessidade de manutenção. Portanto, não faça isso. Sempre que trocar o óleo, troque também o filtro de óleo e o filtro de ar.

4 - Não use aditivos

Os óleos de boa qualidade disponíveis no mercado já vem com aditivos específicos e que atendem às necessidades do motor. Ao usar aditivos extras, as propriedades do óleo podem ser comprometidas, além de gerar resíduos indesejados no motor. É desperdício de dinheiro.

5 - Não é boa ideia completar o óleo

Quando você "completa" o óleo do motor, na prática você está misturando dois óleos, mesmo que sejam da mesma marca: o produto novo é misturado com o antigo (que já está contamiado e com suas características alteradas pelo uso), gerando assim um lubrificante misto, e distinto dos dois (novo e velho).

Isso compromete a eficiência e lubrificação, e como já dissemos antes, diminui a vida útil e o desempenho do motor. Não complete, troque o óleo todo.


troca de óleo Rio de Janeiro | ABC Pneus

6 - Não é boa ideia completar o óleo

O impulsor aciona o eixo principal, que aciona o eixo intermediário. O eixo intermediário gira as engrenagens no eixo principal, embora as engrenagens girem livremente até que sejam travadas por meio do dispositivo sincronizador, que é preso ao eixo.

O dispositivo de sincronização é o que realmente opera o motorista, através da alavanca que movimenta os seletores para engatar a marcha. O anel sincronizador, um dispositivo de retardo, é o "refinamento" final na caixa de câmbio, pois impede o engate de uma mudança até que as velocidades do eixo sejam sincronizadas.

Como regra geral, a primeira marcha gira as rodas com um terço da velocidade gerada pelo motor, mas três vezes a força. As engrenagens sucessivas permitem aumentar a velocidade à custa da força de uma forma semelhante à das coroas e rodas dentadas de uma bicicleta.

7 - É necessário trocar o "bujão"?

O parafuso do cárter, também conhecido como "bujão" tem a função de vedar o óleo dentro deste compartimento. Sua troca só é necessária quando não cumpre mais sua função que é manter o óleo sem deixá-lo vazar. Ao longo dos anos o parafuso pode sofrer desgaste e sua troca será necessária.

8 - Troca por gravidade ou sucção

A mais comum é a troca de óleo por gravidade. Consiste em abrir o bujão e deixar o óleo escorrer, simples assim.

A troca por sucção é feita por equipamento específico e garante a retirada do óleo das partes mais específicas do motor. Esse método exige profissional capacitado para operar a bomba. Entretanto, nem todos os carros podem passar por esse procedimento.

Existe também o Flushing, onde usa-se um produto químido e depois o motor passa por um enxague. Esse método foi criado para limpar motores com muita borra, que não pode ser retirada com métodos tradicionais. Mas, não é um método unanimidade entre mecânicos. Alguns defendem que o produto do flushing pode não ser totalmente retirado e misturar-se com o óleo novo, oxididando o mesmo com mais rapidez, diminuindo sua eficácia e vida útil.

9 - Respeite os prazos para a troca do óleo

A maneira mais fácil e garantida de não cometer erros em relação à manutenção automotiva é sempre seguir o manual do proprietário. Respeite à risca o que é indicado ali. Engenheiros passam anos projetando um motor, fazem milhares de testes para entender qual o melhor lubrificante e por quanto tempo esse deve ser usado. Você crê que pode fazer adaptações? É arriscar muito por uma manutenção relativamente barata.

Rodar com óleo além do período recomendado leva à formação de borra e compromete a capacidade de lubrificação.

10 - Uso severo x trocas antecipadas

Nos manuais de proprietários constam casos de "uso severo" do carro. Geralmente essa definição aplica-se a situações de engarrafamentos (com velocidade média inferior a 10 km/h), estradas muito empoeiradas, com barro ou quando o veículo roda no máximo 5 km por viagem, além de usar marcha lenta por longos períodos.

Estas condições de "uso severo" fazem com que o óleo do motor baixe o nível ou se contamine mais rapidamente, antecipando a necessidade de troca. Entretanto, não há uma regra, senão a regra do bom senso. O ideal é verificar o óleo (da maneira que indicamos acima - no item 1) semanalmente. Se estiver abaixo do nível ou muito escuro, é recomendada a troca.

11 - Qual o óleo ideal para o motor do meu carro?

Essa é fácil: siga à risca o manual do proprietário. Tome apenas cuidado com a marca escolhida. Fuja de marcas desconhecidas e muito mais baratas que a maioria. Milagre não existe. Opte por marcas reconhecidas e renomadas. Abaixo um link sobre as melhores marcas de óleo.

Qual a melhor marca de óleo de motor?

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