Escapamento (tubos, slienciosos e catalizadores)

A principal causa do desgaste é a oxidação, que é provocada pela água liberada no processo de combustão. Então, como ele pode ser evitado?

Não abasteça em postos que cobrem valor por litro abaixo da média da sua cidade, ou que você não conheça. A chance é de o combustível ser de baixa qualidade, ou seja: ele aumentará a corrosão do escapamento por ter muita água;

Lave a parte de baixo do veículo com alguma frequência, com apenas sabão neutro e água. Dessa forma, você não resseca a borracha de sustentação em meio à manutenção;

Evite deixar o carro muito tempo sem uso;

Faça uma revisão a cada seis meses, ou após 20 mil quilômetros rodados. Um silencioso trincado, dependendo do caso, pode ser soldado.

Fique atento ao índice de emissões, que é verificado na vistoria anual de veículos pelo DETRAN (em alguns estados do país). O não cumprimento do índice determinado pode acarretar em exigências e apreensão do veículo.

Quando devo trocar o escapamento?

O sistema de escapamento é uma parte importantíssima do veículo. A deterioração pode ser notada de forma perceptível através de alguns sintomas:

Baixo rendimento do veículo;

Aumento de consumo de combustível;

Ruídos perceptíveis e mudança no nível de ruídos como sopro de gases;

Odores de gases queimados que eventualmente retornam, adentrando a cabine do veículo;

Chocalhos no catalisador;

Ressonâncias ao trocar marchas.

É preciso que o sistema funcione harmoniosamente. Em geral, as peças não podem ser reparadas, o que torna necessária uma substituição completa do escapamento. Se o veículo começar a apresentar problemas, não tente consertá-lo sozinho: isso pode apenas piorá-lo.

Qual a importância de cada peça?

O escapamento é composto por quatro peças interligadas, que formam o sistema de exaustão. São elas:

Tubo dianteiro: O nome se dá pela maioria dos carros ter o motor na frente. É onde o processo começa: a função da peça é captar os gases gerados pela queima de combustível. Depois, ele os conduz ao catalisador.

Catalisador: Diminui drasticamente a toxicidade que passa pelo sistema: é uma redução de até 95%.

Silencioso Intermediário: Diminui o ruído do motor e ajuda a filtrar os resíduos poluentes restantes.

Silencioso Traseiro ou Final: Semelhante ao intermediário. Ao final do processo, os gases são expelidos na atmosfera.

Tipos de Escapamento

Atualmente, existem quatro tipos de sistemas de exaustão. Confira:

Sistema de Exaustão de Saída Única: É o tipo mais comum de tubo de escape. Ele tem apenas uma saída para os gases provenientes do motor, sendo mais barato de construir e instalar. Econômico, contudo, não quer dizer necessariamente o mais eficiente. O tubo fica sempre na traseira do veículo, e na maioria das vezes, do lado do condutor.

Sistema de Exaustão de Saída Dupla Traseira: Eles encontram-se normalmente em carros desportivos, sendo apreciados por automobilistas que querem um visual e um roncar mais radical. Ou seja, sua utilização resulta em um som mais alto e potente. Dois tubos de escape localizam-se no para-choques traseiro do carro, tendo uma remoção de gases mais eficiente do que um sistema de saída única. Ao contrário de outros sistemas, eles não se dobram em volta das rodas.

Sistema de Exaustão de Saída Dupla Oposta: Este funciona de uma forma diferente. Eles contornam a roda e utilizam essa curvatura para acrescentar um processo de filtragem. Esse tipo costuma ser encontrado em veículos que carregam cargas de grande porte. É uma variante do sistema de saída dupla traseira, sendo mais eficaz em certas circunstâncias de condução.

Sistema de Exaustão de Alta Performance: Composto por quatro tubos, ou seja, filtram e eliminam os gases mais eficientemente. Porém, isto faz deles mais caros. Costuma oferecer uma performance exclusiva no asfalto, além de um tubo de escape maior reduzir a pressão. Ou seja: aumenta o desempenho do motor. Poucas pessoas investem nisto, pois obriga a realização de mudanças no bloco; preferem sistemas com bons aspectos e um som melhor.

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